História da IASD - Parte 2

Desbravadores e Aventureiros

O Departamento de Jovens da Igreja Adventista dirige uma organização de meninos e meninas entre 10 e 15 anos, chamado Clube de Desbravadores. Possui crianças de diferentes classes sociais, cor, raça e religião. Semelhante aos escoteiros, os Desbravadores tem reuniões uma ou duas vezes por semana a fim de desenvolver os talentos, habilidades, percepções e o gosto pela natureza.

Os Desbravadores fazem atividades em meio a natureza como acampamentos, caminhadas, escaladas, explorações nas matas e cavernas. Aprendem também a cozinhar ao ar livre, fazendo fogo sem fósforo. Praticam habilidade com a disciplina através da ordem unida além de terem a criatividade despertada pelas artes manuais. Eles combatem o uso do fumo, álcool e drogas.

Depois que um adolescente chega aos 16 anos, ele passa a fazer parte da liderança do clube. Os Desbravadores praticam atividades como acampamento, serviço à comunidade, orientação pessoal, além de, baseado em habilidades de ensino, são treinados para a liderança da igreja. Anualmente são realizados os Camporis, grande acampamento onde os Desbravadores de várias regiões se reúnem, participam de diversas atividades de interação e fortalecimento da auto estima.

Os Clubes de Desbravadores estão presente em mais de 160 países, com 90.000 sedes e mais de dois milhões de participantes. Existem oficialmente desde 1950. Apesar de ser um programa oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, meninos e meninas de qualquer fé religiosa podem participar.

Já o Clube de Aventureiros é destinado a crianças entre 6 e 9 anos. As atividades se baseiam no tripé “família-igreja-escola”. O objetivo dos aventureiros é de uxiliar pais, mães e responsáveis na tarefa de desenvolver os aspectos físico, mental, espiritual e social das crianças, num ambiente seguro e agradável.

O Clube dos Aventureiros foi criado para que as crianças mais novas pudessem ter seu próprio clube. A programação e o planejamento do Clube dos Aventureiros é simples, curto e criativo. Em alguns aspectos os clubes de Desbravadores e Aventureiros são parecidos, mas o programa dos Aventureiros é desenvolvido separado dos Desbravadores. Um dos objetivos do Clube de Aventureiros é proporcionar uma experiência significativa e interessante, que leve as crianças a vislumbrar ansiosamente a oportunidade de se tornar um desbravador no futuro.

Acampamento Jovem

Os Adventistas do Sétimo Dia fazem acampamentos em toda a América e em muitas outras partes do mundo. Cada campo varia em atividades. Os acampamentos jovens na América do Norte têm arco e flecha, natação, cavalos, artes e ofícios ligados a natureza, desafio de cordas além de muitas outras atividades comuns.

A atividade varia de acordom com a região. Em outras localidades, os jovens adventistas fazem acampamentos para praticarem surf, esqui aquático, escalada, golfe, skate, mountain bike, ciclismo, basquete, futebol entre outas atividades.

Organização


Antiga sinagoga que agora é a IASD de língua Francesa em Ottawa

A Igreja Adventista do Sétimo é regida por uma forma de democracia e representação que se assemelha ao sistema Presbiteriano de organização da igreja. Cinco níveis de organização existem dentro da denominação.

    * Igreja local - é o nível de fundação da estrutura organizacional e o “rosto” público da denominação. Todo adventista batizado é membro da igreja mundial e de uma igreja local e tem poder de voto dentro dessa igreja. Cada igreja local possui uma comissão administrativa voluntária, escolhida anualmente pela própria igreja, que dirige os planos e atividades da igreja local. A organização de diversas igrejas locais sob a jurisdição de um pastor é chamada de distrito. Toda igreja local pertence a algum distrito. Os distritos variam em número de igrejas, mas suas igrejas locais são unidas teologicamente, além de possuirem estratégias e planos evangelisticos em parceria para uma determinada localidadeem curto e médio prazo. A união de vários distritos formam uma Missão/Associação.

    * Missão ou Associação local - Acima da igreja local fica a missão/associação local. Essa parte da estrutura administra a organização e fundação de igrejas locais em estados, províncias ou territórios. A missão/associação é responsável por nomear os ministros, comprar terras para igreja, ajudar nas construção de templos, organizar a distribuição dos dízimos e ofertas, e fazer os pagamentos aos pastores, obreiros e funcionários da igreja. A Missão geralmente compõe uma faixa territorial menor e não possui meios financeiros de se manter sozinha. A Associação, contudo, pode compreender parte de um estado, província ou território maior, e possui meios financeiros para sua manutenção e ainda ajudar às missões. A organização de várias Missões e Associações forma a União.

    * União - Acima da associação/missão local fica a União, que incorpora um conjunto de associações/missões locais dentro de um território mais vasto. A União pode ser formada por vários estados, províncias e territórios. A mesma traça a organização da igreja para determinada localidade, planos evangelísticos a médio e longo prazo, organizações humanitárias a atende às necessidades das associações, missões e distitos. A União de várias "Uniões" forma a Divisão.

    * Divisão - Acima da União está a Divisão. A Divisão é formada por vários países e possui presidentes que coordenam todos os departamentos da igreja de forma continental. A Divisão traça metas quinquenais, estabelece escolas, universidades, hospitais, publicadoras, centros de mídia (TV, Rádio e Internet), planos de penetração em locais sem presença adventista, treinamentos, evangelismos em massa em metropoles ou países, escolhe os líderes de cada União, Associação e Missão, envia missionários, e promove os eventos gigantescos da igreja. Ao todo existem 13 Divisões em todo o planeta que abrangem 206 países em todo o mundo.

    * Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia - O nível mais alto de hierarquia dentro da estrutura da igreja é a Associação Geral, que é a autoridade máxima da igreja e tem a última palavra em matéria de conjectura, doutrina, e questões administrativas. Ela é encabeçada por um presidente, que atualmente é o Pastor americano Ted Wilson, cerca de 10 vice-presidentes, secretários e tesoureiros, além dos presidentes de todos os departamentos e ministérios da igreja a nível mundial e seus respectivos secretários. Os líderes das Divisões, Uniões, Associações, Missões, delegados de algumas igrejas locais e membros leigos reúnem-se a cada 5 anos e escolhem os líderes da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia por voto democrático nas sessões da Conferência Geral. A Associação Geral é responsável por todos os recursos financeiros, envio de ofertas para missões evangelísticas, construção de templos, formação, treinamento e envio de missionários para países sem presença adventista, missões evangelísticas globais, além de se responsabilizar pela unidade administrativa e doutrinária da igreja, combatendo heresias, movimentos independentes ou ministérios que possam de alguma maneira minar a unidade adventista. A sede da Associação Geral fica localizada em Washington - USA.

    * Sessão da Conferência Geral - São reuniões quinquenais administrativas. Nessas reuniões, faz-se presente cerca de 60 a 70 mil adventistas de todo o planeta, e os mesmos avaliam o crescimento da igreja mundial e traçam estratégias e projetos para o próximo quinquênio. Nestas reuniões, os votos são tomados democráticamente, o Manual da Igreja Adventista é revisado e alguma nova doutrina pode ser inserida, esclarecida ou ampliada.

    * Finanças - Os adventistas creem no sistema bíblico de dízimos e ofertas (Levítico 27:30-32; Salmo 96:8; Provérbios 3:9-10; Malaquias 3:8-12; Mateus 23:23; I Coríntios 9:13-14; II Coríntios 9:6-7). Os dízimos e ofertas voluntárias são coletados dos membros da igreja, contudo, não são utilizados diretamente pelas igrejas locais. Somente 60% das ofertas ficam nas igrejas locais para o pagamento de despesas como água, eletricidade, zeladoria, materias didáticos, materiais de limpeza, compras de remédios, cextas básicas, etc. Os 40% restantes são enviados às Missões/Associações para compra de Bíblias, produção de folhetos, estudos bíblicos, CD's, DVD's, materiais para crianças, lições bíblicas, livros devocionais, pagamento de alugueis de igrejas, construções de igrejas, congressos, treinamentos, manutenção dos centros de mídia (TV's, Programas em TV's Seculares, Rádios, Sites da Internet, Evangelismos Via Satélite, etc), compra de projetores para igrejas locais, etc. As arrecadações são feitas voluntariamente e os membros têm total acesso à tesouraria da igreja local e/ou missão/associação para prestação de contas. Todo o dinheiro arrecadado é investido nas igrejas.

Os dízimos são repassados para as Missões/Associações que redistribui os mesmos entre os pastores. 10% de todo o dinheiro arrecadado vai para as Missões locais que por sua vez são repassados também 10% para a Associação Geral, que em seguida, distribui as finanças para pagamento das necessidades da igreja. Todo o dinheiro dos dízimos arrecadados são distribuídos por igual a todos os pastores, obreiros e funcionários da igreja, independente do tamanho ou riqueza da congregação local, ou do seu cargo. Desta forma, nenhum pastor ganha mais que outro, e os membros também têm acesso ao relatório das finanças pastorais, se assim o desejarem. De fato, os próprios pastores também são dizimistas. Um outro detalhe entre os adventistas é que seus pastores não podem exercer uma outra função empregatícia, ou seja, nenhum pastor adventista pode ter um emprego secular sendo o seu serviço dedicado exclusivamente à igreja.

A Escola Sabatina também tem um plano sistemático de ofertas, onde no último sábado de cada trimestre, 25% das ofertas arrecadadas em todo o planeta é enviado para realização de algum projeto evangelístico em algum lugar específico do mundo. Durante o tristre, semanalmente, os membros da igreja escutam relatórios e notícias das atividades evangelísticas realizadas no lugar em questão, e ao fim do trimestre, as ofertas são enviadas para o referido lugar (que varia a cada 3 meses)

O Manual da Igreja contém disposições para cada nível de governo, além de orientações para a criação de instituições educacionais, médicas, publicações e outras instituições que são vistos no contexto da chamada Grande Comissão. O último relatório sobre as finanças da Associação Geral afirmou que a cada ano mais de 20.000.000 de dólares são orçados para manutenção de missionários adventistas atuando em todo o planeta.

Oficiais da igreja

A pessoa ordenada na igreja adventista é conhecidos como ministro ou pastor. Os ministros não são eleitos nem empregados pelas igrejas locais, mas são nomeados pelas missões/associações locais, que lhes atribui responsabilidade sobre uma igreja ou um grupo de igrejas. A ordenação é o reconhecimento formal outorgado a pastores do sexo masculino geralmente após um certo número de anos de serviço. Atualmente, não se pode dar o título de "ordenado" as mulheres, embora algumas sejam empregadas no ministério, podendo ser encarregadas em algum departamento da igreja.[67]

Dentro de uma igreja local, existem leigos que podem ter cargos ordenados: são eles os anciões e diáconos. Eles são nomeados pelo voto de uma igreja local ou por uma reunião de comissão da igreja local. O Ancião têm um papel essencialmente administrativo e pastoral, mas também deve ser capaz de fornecer liderança religiosa (especialmente na ausência de um ministro ou pastor ordenado). O papel dos diáconos é contribuir para o bom funcionamento de uma igreja local e para manter a propriedade da igreja.

 Membros


Gráfico com o crescimento da IASD ao longo dos anos

O pré-requisito essencial para a adesão a Igreja Adventista é o batismo por imersão. De acordo com o manual da igreja, esse batismo só deve ocorrer depois que o candidato tiver sido submetido à instrução correta sobre o que a igreja acredita.

Em outubro de 2009, segundo dados da Igreja havia 11 049 101 membros batizados. Mais de um milhão de pessoas se uniram à Igreja Adventista num período de 12 meses (de 30 de junho de 2008 à 30 de junho de 2009), através do batismo e da profissão de fé. Até julho de 2010, a IASD já registrava cerca de 13.000.000 de membros. A igreja é uma das organizações de crescimento mais rápido do mundo, principalmente devido a aumentos de participação no desenvolvimento e ajuda das nações. Hoje, menos de 7% dos membros da igreja residem nos Estados Unidos. Grande parte deles estão na África e na América Central e América do Sul.

De acordo com o livro Uma Igreja Mundial, do historiador adventista George R. Knight, os adventistas chegaram a 1 milhão entre 1955 e 1961, crescendo para cinco milhões em 1986. Dados atuais mostram que na virada do século XXI, a igreja tinha mais de 10 milhões de membros, crescendo para mais de 14 milhões em 2005 e 16 milhões em 2009. Acredita-se que mais de 25 milhões de pessoas vão ao culto semanal em alguma igreja adventista ao redor do mundo. A igreja opera em 206 dos 230 países e áreas reconhecidas pelas Nações Unidas, tornando-se "provavelmente a mais difundida denominação protestante da história."

A igreja tem sido descrita como uma espécie de rede social, sendo considera uma "extensão da familia", e fazendo parte efetivamente da teoria dos "seis graus de separação" dentro da denominação.

 Expansão

A IASD concentrou-se na América do Norte até 1874, quando John N. Andrews foi enviado para a Suíça como primeiro missionário oficial além-mar. A África teve seu primeiro contato com o adventismo em 1879, quando o Dr. H. P. Ribton, um recém-convertido na Itália, mudou-se para o Egito e abriu uma escola, mas o projeto foi encerrado quando houve uma revolução nas redondezas da escola. O primeiro país não-protestante a ser atingido foi a Rússia em 1889 com a chegada de um ministro.

Em 20 de outubro de 1890 a escuna Pitcairn aportou em São Francisco, Califórnia e logo se ocupou em levar missionários para as Ilhas do Pacífico. Os adventistas do sétimo dia entraram em países não-cristãos pela primeira vez em 1894 – Costa Dourada, (Gana), África Ocidental, e Matabeleland, África do Sul. Neste mesmo ano missionários foram enviados à América do Sul, e em 1896 havia também representantes no Japão.

Em 1929, o pastor H.M.S. Richards transmitiu uma série de temas bíblicos na rádio KNX, em Los Angeles, Califórnia. Na ocasião, os amigos de Richards o repreenderam dizendo que usar o rádio para a pregação era um engano de satanás. Apesar das críticas ele prosseguir seu trabalho com grandes resultados, se tornando um pioneiro na pregação do Evangelho nos meios eletrônicos.

Em 1937, a série bíblica passou a ser apresentada em uma rede de rádio e transmitida em vários estados americanos. Foi ai que o programa passou a chamar-se A Voz da Profecia, programa que até hoje é transmitido em vários países e línguas.

A IASD tem apresentando um crescimento notável na América do Sul e África com atuação reconhecida na área de saúde. Nos Estados Unidos a denominação apresentou crescimento líquido de 11% no período de 1990 a 2001, segundo estudo da City University of New York, indo de 668.000 a 724.000. Atualmente apresenta naquela localidade 908.450 membros (crescimento de 25% em 5 anos).

Em um século e meio, a Igreja Adventista do Sétimo Dia cresceu de um grupo de pessoas de várias denominações que estudavam a Bíblia, para uma comunidade mundial, totalizando em 2006 mais de 15 milhões de membros batizados e outros 6 milhões de simpatizantes espalhados em 208 países do globo. Estima-se que, levando-se em conta as crianças e outros membros ainda não batizados, como fazem as outras igrejas, o número de adventistas chegue aos 30 milhões.

O Adventismo no Brasil


Primeiro templo Adventista do Brasil, em Gaspar Alto-SC, inaugurado em 23 de março de 1898

No Brasil são 1.600.000 membros da IASD em 2008 sob a coordenação de sete Uniões que administram as Associações e Missões. As instituições da IASD do Brasil e de sete países latino-americanos formam a Divisão Sul Americana, com sede em Brasília, DF.

Pioneiros Adventistas no Brasil John Lipke (1875-1943)

Adventismo em Portugal


Hoje existem cerca de 9 mil membros baptizados. Porém, adicionando os jovens e crianças (a Igreja Adventista do Sétimo Dia defende o baptismo somente após tomada de consciência e de maturidade sobre a decisão que é individual), todos envolvidos no ministério jovem que é dividido em clubes: 6 a 9 anos denominados Tições, de 10 a 15 Desbravadores, de 16 a 21 de Companheiros e de 21 para cima Seniores. Os inscritos na Escola Sabatina, chegaram aos 15 mil crentes.
[editar] Missão Adventista

Iniciado no final de 1800, o trabalho missionário adventista atinge atualmente mais de 200 países e territórios. Os trabalhadores da missão adventista pregam o Evangelho, promovem a saúde através de hospitais e clínicas ligadas a igreja, executam projetos de desenvolvimento para melhorar a qualidade de vida e proporcionar alívio em tempos de calamidade.

O alcance Missionário da Igreja Adventista do Sétimo Dia destina-se aos não-cristãos e aos cristãos de outras denominações. Os adventistas crêem que Cristo pediu a seus seguidores na Grande Comissão que alcançassem o mundo inteiro. Os adventistas são cautelosos, no entanto, para garantir que o evangelismo não impeçam ou interfiram nos direitos fundamentais do indivíduo. Liberdade Religiosa é uma postura que a Igreja Adventista apoia e promove.

Instituições da Igreja


O Biblical Research Institute é o centro de pesquisa teológica da Igreja.

O Ellen G. White Estate foi criada em 1915 depois da morte de Ellen White, conforme especificado em seu testamento legal. Sua finalidade é atuar como zelador e pesquisador de seus escritos. Desde de 2006 o conselho conta com 15 membros. O Ellen G. White Estate também hospeda o site oficial de www.whiteestate.org Ellen White.

O Geoscience Research Institute, sediado em Loma Linda University, foi fundada em 1958 para investigar as evidências científicas sobre as origens da vida. É uma instituição criacionista.

 Publicações

A publicação e distribuição de literatura foram os fatores mais importantes no crescimento do Movimento Adventista. O Adventist Review and Sabbath Herald (atual Adventist Review), o principal periódico da igreja, foi fundado em Paris, Maine, em 1850; a Youth Instructor em Rochester, Nova York, em 1852; e a Signs of the Times em Oakland, Califórnia, em 1874. A primeira casa publicadora denominacional em Battle Creek, Michigan, começou a funcionar em 1855 e foi legalmente incorporada em 1861 com o nome de Associação de Publicações dos Adventistas do Sétimo Dia.

No Brasil, a Casa Publicadora Brasileira é a editora oficial da igreja adventista, enquanto que em Portugal é a Publiadora SerVir.

Atualmente o principal meio de divulgação das publicações adventistas é a colportagem.

Organismos sociais

O Instituto de Reforma de Saúde, mais tarde conhecido como Sanatório de Battle Creek, abriu suas portas em 1866, e a sociedade de trabalho missionário foi organizada a nível de estados em 1870. A primeira escola da rede mundial de ensino da Igreja foi estabelecida em 1872, e em 1877 deu-se início à associação de Escolas Sabatinas. Em 1903 o escritório central da denominação mudou-se de Battle Creek, Michigan, para Washington, DC, e em 1989 para Silver Spring, Maryland.

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), é uma organização não governamental de âmbito mundial presente em mais de 120 países entre os quais o Brasil.

ADRA é uma agência internacional de desenvolvimento e ajuda humanitária. Ela focaliza primariamente a sustentação, com projetos de desenvolvimento a médio-prazo.

Instituições de saúde

Existe uma ênfase da Igreja Adventista na reforma de saúde e na abstinência do álcool e do fumo. A igreja organiza periodicamente cursos "Como Deixar de Fumar em 5 dias", de abordagem comportamental ao vício tabágico através de palestras por profissionais de saúde, sem caráter proselitista.

Sobre este aspecto, a forte ênfase sobre saúde e hábitos alimentares foi objeto de estudo do Governo dos Estados Unidos, através do NIH, que constatou entre adventistas do estado da Califórnia uma sobrevida maior de sete anos em relação a população em geral.

Os Adventistas administram um grande número de hospitais e instituições relacionadas a saúde. Sua maior escola de medicina e hospital na América do Norte está localizado na Universidade Loma Linda; em seu anexo, o Medical Center. Em todo o mundo, a Igreja administra uma ampla rede de hospitais, clínicas e sanatórios. Estes desempenham um papel ao redor do planeta de disseminar a mensagem de saúde e as missões.

A Adventist Health System é a maior organização sem fins lucrativos, protestante, do sistema de saúde multiinstitucional nos Estados Unidos. O sistema de saúde é patrocinado pela Igreja Adventista e cuida de mais de 4 milhões de pacientes por ano. Atualmente existem no mundo 532 instituições de saúde adventistas.

 Principais Instituições de Saúde no Brasil

    * Hospital Adventista de São Paulo - HASP
    * Hospital Adventista Silvestre - HAS
    * Hospital Adventista do Pênfigo - HAP
    * Hospital Adventista de Belém - HAB
    * Hospital Adventista de Manaus - HAM

Educação Adventista

A IASD mantém um sistema unificado de educação protestante no mundo. Operam 7.500 unidades de educação básica, ensino médio e universitário, incluindo faculdades, seminários e escolas médicas em mais de 150 países. Este sistema envolve 75 mil professores e 1,5 milhão estudantes. O sistema tem clara definição por ensino religioso agregado, defesa do criacionismo, porém aceita estudantes de todas as religiões.

A Rede possui duas publicações a nível mundial que servem de apoio a sua missão. A Revista da Educação Adventista, um periódico bimestral destinado a professores e gestores educacionais: cada edição apresenta artigos de variados temas relacionados à educação cristã.

Já a Revista Diálogo Universitário é uma publicação voltada para estudantes do nível Superior de ensino: aborda questões relativas à interface entre o cristianismo e a cultura contemporânea. A Diálogo possui leitores em mais de 100 países, pois é impressa em quatro línguas: português, inglês, francês e espanhol.

América do Sul Na América do Sul são mais de 850 instituições com aproximadamente 230 mil alunos distribuídos em Ensino Fundamental, Médio e Superior. Mais de 140 mil no Brasil e 90 mil no Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai. Cerca de 15 mil professores são responsáveis pela formação integral dos estudantes, visando o preparo físico, mental e espiritual. Brasil

Em 1896 começou a funcionar em Curitiba, Paraná, o Colégio Internacional sob a direção de Guilherme Stein Jr. A partir daí, o trabalho educacional cresceu e muitas escolas foram agregadas a essa, formando a Rede da Educação Adventista no país. Atualmente, a rede conta com mais de 300 unidades escolares, 8.440 professores que atendem cerca de 140 mil alunos. Além destas unidades, a organização mantém 15 colégios em regime de internato, sendo que 12 oferecem da Educação Básica à Pós-Graduação e um Centro Universitário (UNASP).

Site do Portal da Educação Adventista

Críticas

A Igreja Adventista tem recebido fortes críticas ao longo de sua história das mais diversas tendências religiosas. Entre os pontos mais criticados estão as suas doutrinas distintas ou heterortodoxas, o status de Ellen G. White como profetisa dentro da igreja; e o comportamento e a crença exclusivista de membros da denominação. Os maiores críticos são ex-adventistas, como DM Canright, Walter Rea e Ratzlaff Dale.

Em meados de 1970, apareceram duas facções dentro da teologia adventista. Os adventistas históricos defendiam posições doutrinárias que faziam parte da crença da maioria dos adventistas antes de 1950. Já os adventista evangélicos enfatizavam uma melhor compreensão das doutrinas que vieram da Reforma, em especial a da Justificação pela Fé, buscando assim um maior diálogo com o cristianismo evangélico. Esses dois grupos criaram várias controvérsias dentro da denominação, levando a igreja a uma séria crise interna e a várias fragmentações. Até o início de 1980, alguns adventistas evangélicos foram disciplinados pela denominação, o que deixou alguns dentro do adventismo desiludidos.

Doutrinas

Algumas doutrinas adventistas são distintas e exclusivas da denominação, quando comparadas com outras igrejas cristãs. Elas são consideradas heterodoxas pelos críticos, o que faz com que segmentos pentecostais e alguns protestantes fundamentalistas rotulem os adventistas como uma seita. Os mesmos consideram o catolicismo romano como "seita crista", o que faz adventistas desconjurarem por crerem que o catolicismo e, de uma certa maneira, o protestantismo terem mais elementos nao cristaos ou pagaos do que eles. Mas a acusacao procede da percepcao catolico-evangelica do que seria ortodoxia biblica cristocentrica sob o ângulo da justificacao pela fe' ou fe' versus obras.

Os ensinamentos tidos como heterodoxos são o aniquilamento no lugar da crença no inferno e tormento eterno; a crença no juízo investigativo e alguns pontos de vista escatológicos. Além disso, os adventistas têm sido freqüentemente acusados de legalismo, por causa de sua ênfase sobre a observância da lei de Deus, sobretudo sua ênfase na guarda do sábado como "pedra de toque" nos assuntos finais da historia humana.

Enquanto alguns especialistas da religião, como Anthony Hoekema, classificaram o adventismo como um grupo sectário por causa de suas doutrinas atípicas, a denominação tem sido considerado uma seita por denominações evangélicas pentecostais. Depois das reuniões e discussões dos adventistas com as denominações protestatnes conservadres nos anos 1950, boa parte dos evangélicos passaram a considerar o adventismo como uma denominação cristã, apesar de suas crenças distintas. Adventistas antitrinitarianos afirmam que foi nessa época que a igreja se vendeu ao Concilio das Igrejas de Cristo e se livrou de algumas de suas doutrinas tradicionais, adotando oficialmente a doutrina da Trindade a fim de ser aceita como uma denominacao por outros crentes em Cristo.

Notavelmente, Billy Graham convidou os adventistas a fazerem parte de suas cruzadas após Donald Barnhouse, um protestante conservador e editor da revista Eternity afirmar que os adventistas são cristãos, em 1956. Walter Martin, considerado por muitos como o maior apologista cristão contra as seitas, escreveu o livro A verdade sobre os adventistas do sétimo dia (1960). A obra marcou um ponto de virada na forma como os protestantes passaram a visualizar os adventistas:

    "É perfeitamente possível ser um adventista do sétimo e ser um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo, apesar das crenças heterodoxas."

    – Walter Martin, O Império das Seitas

Chegara, então, à conclusão de que a denominação nao era uma seita, mas sim "descomunal," em comparação à crencas e práticas de outros protestantes.

Entretanto, pouco antes de morrer, Martin afirmou que ele tinha algumas preocupações sobre a forma como eram tratados alguns assuntos teológicos dentro do adventismo. Sua preocupacao advinha da demissão de líderes considerados adventista evangélicos, como Desmond Ford. Martin chegou a perguntar por que o livro Questões sobre Doutrinas (QOD) - um documento fundamental para a avaliação do adventismo como uma denominação evangélica por ele tinham sido autorizado a sair de circulação.

Outra preocupação de Walter Martin era o grau de autoridade que dado a Ellen G. White na interpretação da Bíblia. Martin planejou escrever um novo livro sobre a igreja adventista do sétimo dia com a ajuda de Kenneth R. Samples, que era autor de From Controversy to Crisis: An Updated Assessment of Seventh-day Adventism. No livro, Samples sustenta a mesma visão de Martin que dizia que era considerado evangélico "esse segmento do adventismo que mantém a posição expressa no QOD e é expressa no movimento adventista Evangélico das últimas décadas". Entretanto, a pesquisa dos dois reconheceu que o adventismo histórico, que era considerado "teologicamente falido", parecia ter "ganhado o apoio de muitos administradores e dirigentes (pelo menos em Glacier View)"; e parecia "estar se movendo alem de uma série de posições tomadas em QOD".

Ellen G. White e seu status

"O status de Ellen G. White como uma profetisa moderna tem sido muitas vezes criticado. Argumenta-se que a crença no Dom de Profecia – como é conhecida a doutrina da crença de Ellen White como profetisa – contraria o principio protestante do sola scriptura. Em resposta, os adventistas têm afirmado que o conceito de um profeta contemporâneo não é proibido pelas Escrituras, e que a Bíblia continua a ser a autoridade máxima de fé e prática. Os adventistas também afirmam que os escritos de Ellen White estão todos sujeitos a Bíblia e que nenhuma de suas crenças é baseada em qualquer sonho, visão ou declaração da profetisa."

Os críticos, como o ex-pastor Walter T. Rea, acusaram Ellen White de plágio. No livro The White Lie --"A Mentira Branca"-trocadilho com seu sobrenome e a expressao inglesa que significa "disfarce,"-- Rea afirma que os empréstimos literários feitos por Ellen eram mais amplos do que supunham os adventistas. Na época, a Associação Geral pediu ao erudito em Novo Testamento com experiência em análise textual, Fred Veltman, estudar a fundo o uso feito por Ellen White de empréstimos literários no seu livro O Desejado de Todas as Nações. Após cinco anos de estudos em tempo integral, Veltman concluiu que Ellen White havia realmente tomado emprestadas varias das construcoes sintaticas que apresentava como suas e não eram empréstimos cegos. Pelo contrário, ela "utilizou os escritos de forma consciente e intencional".

Os defensores dos escritos de Ellen White argumentam que a natureza dos empréstimos literários feitos pela profetisa devem ser considerados dentro do contexto que era aceito na época. Ou seja, os escritores do século XIX freqüentemente tomavam emprestadas palavras de outros escritores a fim de apresentar suas próprias idéias. Os defensores também argumentam que as fontes donde Ellen White teria feito empréstimos literários eram conhecidas de seus leitores, eliminando assim o risco de ela ter tido a intenção de enganar. A própria Ellen White afirmou, na introdução do seu livro O Grande Conflito, que havia usado obras de outros autores sem atribuição. Isso porque essa era uma prática comum entre os escritores religiosos da época.

Exclusivismo

Por fim, alega-se que certas crenças adventistas e suas práticas são de natureza exclusivista. Críticos não-adventistas têm se preocupado sobre o fato de a igreja Adventista ser considerada a "igreja remanescente", enquanto os protestantes tradicionais e a Igreja Católica sao chamados de Babilônia. Tais atitudes servem para legitimar o proselitismo de cristãos de outras denominações. Em resposta a tais críticas, teólogos adventistas afirmam que a doutrina do remanescente não exclui a existência de verdadeiros cristãos de outras denominações, mas faz os adventistas se preocuparem com as instituições.

    "Reconhecemos plenamente o fato alentador de que um grande número de verdadeiros seguidores de Cristo estão espalhados por todas as igrejas diferentes da cristandade, inclusive a comunhão católica romana. Essas pessoas, Deus claramente reconhece como seus e não fazem parte da ‘Babilônia’ retratada no Apocalipse".

    – Questões sobre Doutrinas, pág. 197

    "Deus tem filhos, muitos deles nas igrejas protestantes, e um grande número nas igrejas católicas, que são mais fiéis para obedecer à luz e para proceder de acordo com o seu conhecimento do que um grande número entre os adventistas observadores do sábado que não andam na luz."

    – Ellen White, Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 386

Ministérios Independentes, Ramificações e Divisões

    Ver artigo principal: Divergências na Igreja Adventista do Sétimo Dia

 Ministérios Independentes

É importante frisar a unicidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Diferente da maioria das confissões religiosas existentes dentro do cristianismo, os adventistas prezam por sua unidade de fé e de organização. É certo que já surgiram em seu seio inúmeros grupos discidentes, todavia os mesmos não estão ligados à Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, nem suas congregações constam no rol de membros das Uniões, Missões e Distritos locais. Ante os apelos feitos pelos líderes adventistas à preservação da fé doutrinária, não havendo mudança de ideia por parte dos discidentes, os mesmos são, por sua própria escolha, desligados da IASD e formam suas próprias congregações independes. Diante deste fato, é possível dizer que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é una e mantém a sua organização conforme a orintação bíblica.

Além dos ministérios e das instituições que são formalmente administradas pela Igreja Adventista, existem numerosas organizações e ministérios independentes. Entre esses ministérios, estão incluidos vários centros de saúde e hospitais, editoras e ministérios de mídia e além de organizações de ajuda humanitária.

Um bom número de ministérios independentes foi estabelecido por grupos dentro da Igreja Adventista que possuem uma posição teológica distinta ou que tem um desejo de promover uma mensagem específica. Alguns desses ministérios angariam fundos a partir de membros e têm uma relação tensa com a igreja oficial. Recentemente, a instituição manifestou preocupação por causa da possibilidade desses ministérios ameaçarem a unidade adventista. A Igreja Adventista reconheceu que alguns membros "têm manifestado preconceito e intolerância contra os católicos”, insistindo que esse tipo de comportamento "não é tolerado".

Desdobramentos e Cismas

Ao longo da história da denominação, tem havido uma série de grupos que deixaram a igreja e formaram seus próprios movimentos. Estes, não são afiliadas à Igreja Adventista do Sétimo dia de qualquer forma. Eles operam em seu próprio sistema de crenças e são considerados inteiramente separada da igreja.

Ramo Davidiano

Um ramo conhecido, porém distante, é o Ramo Davidiano. A controvérsia teve início quando em 1929 Victor Houteff (1885-1955), um imigrante búlgaro e professor na Igreja Adventista, declarou ter uma nova mensagem para a igreja. Essa mensagem foi apresentado na forma de um livro, The Shepherd's Rod, os 144.000, um brado pela reforma.

Sua mensagem reformista foi rejeitada e considerada sectária e divisiva pela liderança adventista em função de seu distanciamento dos ensinamentos básicos da igreja e de seus padrões pré-estabelecidos. Como consequência, Houteff foi desassociado da igreja, juntamente com quem aceitou sua mensagem. Depois de sua morte em 1955, houve uma disputa pela sucessão que lecontrovérsia levantada sobre quem tinha a qualificação necessária para liderar o movimento davidiano. Esta disputa trouxe ao movimento General Association of Branch Davidian Seventh Day Adventists, inicialmente comandado por Benjamin Roden (1902-1978).

O nome "Ramo" reflete sua crença de que esse é o novo nome de Jesus. No final da década de 1960, o grupo se estabeleceu em uma nova sede em Waco, a leste da cidade, numa propriedade anteriormente ocupada pelo grupo davidiano depois de eles terem vendido sua propriedade anterior no início daquela década. Entre 1958 e 1959, o Ramo tornou-se o primeiro grupo de cristão autorizado a imigrar para Israel.

Igreja Adventista do Sétimo Dia - Movimento de Reforma

Após a I Guerra Mundial, um grupo conhecido como Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma foi formado em consequência das ações de LR Conradi e alguns europeus líderes da igreja durante a guerra. Ela tinha decidido que era aceitável para os adventistas participar na guerra. Cerca de 4.000 adventistas europeus, a maior parte alemães, recusaram essa decisão e foram expulsos da IASD. Esse grupo, que somava 2% da igreja, organizaram o Movimento de Reforma.

Houve tentativas de reconciliação com a IASD em 1920 e 1922, mas não produziram frutos, culminado com a organização da IASD-MR em Gota, Alemanha, em 1925. O movimento oficialmente formado em 1949. Em 2005, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tentou fazer as pazes e se desculpou por suas falhas durante a Segunda Guerra Mundial.

Verdadeiros e Livre Adventistas do Sétimo Dia

Crise, perseguição e compromisso na União Soviética produziu o grupo conhecido como True and Free Seventh-day Adventists (TFSDA) [Verdadeiros e Livre Adventistas do Sétimo Dia]. Esse grupo dissidente rejeitou os "compromissos" foram feitos pelos "oficiais" da Igreja Adventista do Sétimo Dia na União Soviética por causa das necessidades locais. Os TFSDA se recusaram a enviar seus filhos à escola no sábado, não se juntaram as forças armadas soviéticas e chamaram a Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia de Babilônia. O grupo continua ativo até hoje (2010) na ex-repúblicas da União Soviética.

Desmond Ford

O maior cisma dentro do adventismo foi a controvérsia o Santuário em 1980. Essa crise ocorreu em torno da pesquisa empreendida pelo Dr. Desmond Ford sobre a interpretação de Daniel 8:14, do Juízo Investigativo, e do Reino de Deus. Demond Ford questionada a posição da Igreja sobre o juízo investigativo e sobre a crença escatológica adventista.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia deixou Ford durante seis meses em Glacier View Ranch, perto de Estes Park, Colorado a fim de reavaliar o seu ponto de vista. Depois desse tempo, Ford apresentou seu estudo final para igreja, onde teve suas propostas rejeitadas. O cisma causado por esta rejeição resultou na remoção de Ford do ensino nas universidade adventistas e da revogação de sua credencial ministerial. Muitos adventistas também deixaram a igreja como um resultado dessa cisão. Nos anos seguintes, Ford tem trabalhado com o ministério independente evangélico chamado Good News Unlimited, que enfatiza a doutrina da graça. Apesar de não crer mais na escatologia adventista e na doutrina do santuário, Ford ainda defende a visão conservadora e moderada da Inspirarão das Escrituras, o sábado do sétimo dia, o estilo de vida saudável e vegetariano e a inspiração dos escritos de Ellen G. White.

Walter Rea

Desde os anos 1970, o debate sobre a inspiração de Ellen White tem sido intenso. Alguns adventistas, como os ex-ministros Walter Rea e Dale Ratzlaff, deixaram a igreja e se tornaram críticos proeminentes do Adventismo, e particularmente dos ensinamentos de Ellen White. Em paralelo com esses acontecimentos, muitos estudiosos adventistas têm adotado posições mais moderada em torno de sua inspiração. A posição oficial da Igreja relacionados com o dom profético de Ellen G. White permanece inalterada.

SDA Kinship Internacional

A SDA Kinship Internacional [IASD da Irmandade] é uma rede social que não está associada à Igreja Adventista do Sétimo Dia. A mesma foi organizada em 1976 e é formada por homossexuais Gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros (LGBT) que foram praticantes do adventismo. A confusão em torno da SDA Kinship Internacional pode ser entendida a partir de um processo de 1987, que foi arquivado pela juíza Mariana Pfaelzer. O processo foi movido pela Igreja Adventista oficial por infração da marca registrada Adventista do Sétimo Dia. No entanto, a juíza decidiu que SDA Kinship Internacional não violou o uso do nome Igreja Adventista do Sétimo Dia, podendo assim continuar a usar o nome na identificação. Na concepção da juíza, tal processo judicial não poderia ser aceito, pois se tratava de preconceito sexual. Segundo o Governo Americano, nomes de igrejas não podem ser considerados marcas registradas e por isso SDA Kinship Internacional pôde continuar a usar o nome adventista. Contudo, a mesma não está ligada à Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

A SDA Kinship Internacional tem praticamente as mesmas crenças da Igreja Adventista do Sétimo dia, com exceção feita a posição sobre homossexualidade. O grupo defende propostas de defesa aos homossexuais. Uma das propostas apresentada pelos ativistas em defesa aos homossexuais seria de que a Associação Geral reformulasse sua declaração a respeito da homossexualidade substituindo a reprovação de "relacionamentos homossexuais" por "relações sexuais do mesmo sexo". A medida objetiva permitir que duplas de homens ou mulheres possam namorar e até viver juntas, mas sem consumar o ato sexual.

No entender dos autores da proposta, apenas o ato sexual entre pessoas do mesmo gênero seria proibido. Atração, companheirismo e carinho entre irmãos de fé não seriam proibidos pela Bíblia. No ano de 2003 surgiu a "Igreja Adventista Homossexual", uma igreja virtual que visa juntar homossexuais adventistas pelo mundo.

Mas não há qualquer apoio nem defesa por parte da Associação Geral. Em julho de 2010 foi realizado a 59º Conferência Geral da IASD, onde a maioria dos representantes de várias regiões do mundo aprovararam o texto em que deixa explicíto que: "Casamento, assim instituído por Deus, é um consentimento, relacionamento adulto, heterossexual entre um homem e uma mulher'".

Portanto a Igreja Adventista do Sétimo Dia não apoia o casamento nem o relacionamento homossexual.

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